O PSTU repudia a violência da GCM de GUTI!
Na última quinta-feira 3/05 a Camara Municipal de Guarulhos tentou colocar novamente em votação o PL 1470/2018 apresentado pelo vereador Laércio Sandes/DEM conhecido por “Escola sem Partido” com o apoio do MBL, Movimento financiado por partidos de direita e por empresários.
Houve bastante resistência por parte dos professores, movimentos sociais e da comunidade escolar que lotou a galeria da Camara. Os grupos de direita MBL e Direita SP provocaram durante toda a sessão os que eram contra o Projeto. Quando a sessão foi suspensa por falta de quórum uma cena de terror se formou do lado de fora. A GCM comandada pelo Prefeito GUTI/PSB protegeu a saída dos grupos de direita e atacou covardemente os professores e ativistas presentes. Bombas de efeito moral foram disparadas contra nós, muitas pessoas saíram machucadas por cacetadas e balas de borracha, dois manifestantes precisaram ser hospitalizados por pancadas na cabeça.
As balas que foram disparadas não nos assustaram, tão pouco nos fará retroceder. Esse Projeto é um absurdo, os defensores do Escola Sem Partido demonstram desconhecer a realidade do ensino e da rede pública de nossa cidade. Pretendem criminalizar os professores criando mecanismos para os alunos e a comunidade denunciarem o que eles chamam de “doutrinação”, combatem a pluralidade de ideias que circulam em um ambiente escolar, querendo impor um pensamento único e hegemônico.
O episódio de quinta-feira é uma grande irresponsabilidade. A educação pública não é caso de polícia.
Para melhorar a educação é preciso organizar a rebelião!
Para resolver o caos na educação é preciso inverter a lógica atual: assegurar os interesses da classe trabalhadora e acabar com os privilégios dos ricos. Não é isso que deseja o Projeto Escola Sem Partido, que criará barreiras para que os mais pobres possam ter acesso as ideias e aos conhecimentos. O Estado tem de parar de dar isenções fiscais aos grandes empresários, deixar de pagar a dívida pública e investir esse dinheiro no bem-estar dos trabalhadores, incluindo a educação.
Isso só vai acontecer com muita luta.
Por isso, é preciso organizar os de baixo contra os de cima. Para tanto, é preciso instituir conselhos populares nos bairros, nas fábricas, nas escolas, nos locais de trabalho nos quais a classe trabalhadora decida os rumos da cidade. Só assim será possível impor uma transformação social capaz de derrotar o sistema capitalista e os governos de plantão, uma rebelião a serviço da construção de uma sociedade socialista.
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